É sabido que o preconceito vem de uma falta de empatia pelo diferente dos padrões estéticos
Nessa
segunda-feira (5), lá estava eu ouvindo o programa da Jovem Pan,
Panico, e estava dois convidados, um era o Flávio
Morgenstein
e o jurista Tiago Pavinatto discutindo pautas
da politica hoje. O
doutor Pavinatto disse
que no Estatuto das Pessoas com deficiência é uma politica anti-manicornial do PT
(Partido dos Trabalhadores) acabou com as pessoas incapazes e pegou
todas as pessoas com deficiência mental e colocou em um mesmo
patamar que elas não são interditadas. Claro é uma opinião, pois,
quem leu o Estatuto das Pessoas com Deficiência sabe muito bem, que
quem provar que pode ter a consciência dos seus atos, pode não ser
interditado. Por que? Porque havia uma interdição por qualquer
coisa e por todas as famílias, por causa de uma filosofia de
infantilizar as pessoas com deficiência. No mesmo estatuto está,
que a interdição só é feita pelo psicologo especializado e não
pode ter qualquer psicologo, coisa que a gente sabe, que acontece.
Várias mulheres com deficiência são mutiladas porque a família
acha que elas são incapazes de tomarem decisões e, pelo que podemos
ler, não só as mulheres com deficiência mental.
Esse
tipo de pensamento é um
pensamento
corriqueiro dentro dos
arredores
da sociedade. O
ser humano nunca gostou daquilo que fosse diferente, porque de modo
evolucionário, o ser humano não gosta do diferente porque ele tem
que entender aquilo. Pensar para a maioria dói. Esteticamente, o ser
humano olha para uma pessoa e tem que ver certa semelhança senão,
ele não assimila ser da mesma espécie e vê como um perigo
eminente. Se
não vê como um perigo, vê como um ser indefeso que não vai poder
se defender. Existem dois fatores sobre o preconceito: primeiro,
existem as pessoas ignorantes e segundo, existem as pessoas que não
querem entender.
Quando
falamos de ignorância eu não estou falando de pessoas que não
sabem de nada – ou são alienadas do mundo – estamos falando de
pessoas que não convivem com uma pessoa nessas conduções. Pessoas
que tem preconceito contra homossexuais, tem mil questões sexuais
mal
resolvidas – muitos homens têm preferência em ter homens envolta
do que mulheres – assim como, existem pessoas que acham que as
pessoas com deficiência sofrem.
A um dois ou três anos, um biólogo famoso, Richard Dawkins, disse
que é imoral uma mãe ter um filho com Síndrome de Down. Um biólogo
sabe de síndromes genéticas – ainda mais ele, que escreveu o
bestseller, O Gene Egoísta – e sabe, que o ser humano pode se
adaptar dentro de uma adversidade da sua realidade. Somos seres
altamente, adaptáveis. Isso fez a raça humana sobreviver aos milhões de anos que nós estamos aqui na Terra (que, inegavelmente,
é redonda).
E
tem
outras pessoas que acham que as pessoas com deficiência que não
podem exercer nenhum cargo, por causa da sua limitação. Existem
pessoas que acham errado, até, sairmos e atrapalharmos seu “sagrado”
passeio num dia de domingo. Pegar sua vaga no estacionamento e assim,
ter menos vagas para as pessoas “normais” pararem. Só as pessoas
“normais” tem todos os direitos, devem trabalhar e não devem ser
incomodadas dentro de um shopping. Será mesmo que toda essa imagem
moral são
de pessoas que se dizem “do bem” por causa de uma religião?
A
amostra
maior do
preconceito foi o regime nazifascista que dizimou o que achou que era
inferior aos que achavam serem “arianos”. Não vou explanar o que
seriam esses “arianos” - mesmo o
porquê,
o texto não é sobre – mas, dizem
que a única vez que viram Hitler chorar, foi quando assinou o
decreto para matar as pessoas com deficiência nos hospitais públicos
da Alemanha. Mesmo assim, muitos comandantes nazistas – incluindo
Hitler – eram ou tinham a suspeita de serem meio judeu, eram
homossexuais, eram pessoas com deficiência – o ministro da
propaganda teve paralisia infantil e Hitler tinham problemas no
joelho por causa de um tiro – e tinham transtornos e síndromes.
Por exemplo, Rosenberg era depressivo e ansioso. Então,
tudo que rejeitamos em nós, temos que culpar
o outro, aquele que me fez ver que não sou perfeito, porque, sou
humano.