Tuesday, July 30, 2019

Estudos mostram: A lei de cotas para pessoas com deficiência é ineficaz




Resultado de imagem para cadeirante trabalhando
Muitas pessoas com deficiência, dizem que não há oportunidade e não há profissionais de Recursos Humanos preparados para entrevistas

Muitas pessoas com deficiência queriam ter uma oportunidade de ter um emprego e ganhar seu dinheiro honestamente. Muitos, também, não conseguem ganhar o BPC (Beneficio de Prestação Continuada), por serem aptos ao trabalho, ou a rede per capta familiar, não é semelhante ao que está no critério do beneficio. Então, o que fazer? Muitas pessoas com deficiência recorrem ao trabalho informal (freelance) que pode ser rendável, ou pode ser que não.
Segundo o blog Amarelinho, cerca de 330 mil pessoas com deficiência estão no mercado formal, dentro de um universo de 7,7 milhões de profissionais que estão aptos a trabalhar. No último dia 24 de julho, a Lei de Cotas, que – na teoria – obriga empresas a partir de 100 funcionários em contratar pessoas com deficiência, completou 28 anos. Segundo o pedagogo e orientador do Serviço de Inclusão Profissional da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de São Paulo, Victor Martinez, que a partir da promulgação da lei, que foi em 1991, as empresas tiveram bastante tempo para se adaptarem e a fiscalização se concretizou só na década depois. Só dai, deu um salto. E dai dá um exemplo, que em 2001, se tinha 601 pessoas com deficiência trabalho dentro do Estado de São Paulo e hoje, são cerca de 130 mil.
Porém, há muito do que avançar na questão. Porque, segundo dados do Instituto Ethos, apontam para o número de 7,7 milhões de pessoas com deficiência – e as empresas acham que não tem pessoas com deficiência qualificadas – qualificadas e com idade de serem contratadas no Brasil. Apesar desse grande número de pessoas com deficiência qualificas, somente, aproximadamente, 330 mil pessoas com deficiência estão com emprego, ou seja, somente menos de 5% de toda força de trabalho.
Porém, no site do jornal A Tarde na parte Emprego & Negócio, que a presença de profissionais com alguma deficiência no mercado de trabalho tem crescido em todo Brasil. Num estudo do extinto Ministério do Trabalho, indicou que em 2018, o número de pessoas com deficiências contratadas no Brasil bateu um recorde, com mais de 46,9 mil profissionais que ingressaram no mercado de trabalho, que seria um crescimento de 20,6% em relação ao ano anterior de 2017. Os números do ano passado são bem maiores desde 2003, quando se começou a registrar. Segundo o estudo, uma parte dessa consequência, se deve a lei de Cotas.
O artigo traz exemplos como a da Cencosud Brasil que é a quarta maior empresa de supermercados do Brasil e tem em seu quadro de colaboradores mais de mil pessoas com alguma deficiência, que é dividida pela sua rede Gbarbosa, Perini e Mercatil Rodrigues. Entre esses funcionários se encontra Jacilda Costa, que é funcionaria do Mercantil Rodrigues há seis anos, que possui visão monocular – ou seja, anda e tem pouca necessidade de adaptação – que ocupa o cargo de analista de RH e chegou a trabalhar numa cafeteria. Segundo ela, mesmo não sendo seu primeiro emprego, sempre sentiu o preconceito que ainda existe de que o deficiente não é capaz, mas, no atual emprego, não existe. Na visão de Jacilda, a Lei de Cotas ajudou muito nesse sentido, já que o preconceito sempre não ajudou muitas pessoas, principalmente, quem tem deficiência física.
Ora, se sabe que não é bem assim, pois, na maioria das vezes, as empresas já pedem experiência e boa aparência. Sites mostram que as pessoas com deficiência só trabalham se estiverem em instituições ou em redes de supermercado que ninguém conhece. Onde fica um Gbarbosa para se comprovar a notícia do site? Por que não entrevistam gerentes de empresas conhecidas como uma Magazine Luíza ou uma Casas Bahia, por exemplo? Por que não entrevistam donos de agências de publicidade? Além disso, se pode pegar o exemplo da Jacilda Costa, onde ela é monocular que anda e não precisa de maiores adaptações nos prédios e empresas. Esse é o problema.